terça-feira, 16 de junho de 2009

Oremos, parte II

Antes de partir para a explicação do verdadeiro significado da existência, que deverá aparecer lá para a parte XXI ou XXII deste poste, prometi aos meus infelizes leitores que iria solucionar o paradoxo do ovo e da galinha. Não é segredo nenhum que todo o saber popular é refutável e toda a erudição clássica foi produzida por um monte de pederastas em toga. Esta coisa do ovo e da galinha, reproduzida ao expoente da idiotice por qualquer estafermo que deseja explorar as questões do anacronismo de fenómenos, deve ter sido inventada por um destes acariciadores de meninos atenienses. Só essa gente, que precisava de desculpas para beber vinho, seria capaz de tamanha ignorância e desonestidade intelectual. Principalmente os pós-socráticos e a sua moralidadezinha de conveniência.

Prometi, mas não me apetece cumprir promessas. Ou achavam que um indivíduo capaz de descarregar tanta bile sobre os paizinhos do nosso modelo civilizacional é digno de confiança? Aos meus dignos e pacientes leitores, desejo do fundo do meu fígado uma noite produtiva na criação da ilusão de serem felizes e terem montes de amigos.

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